Ao abrir a porta do banheiro, Marcelo viu Esther sentada na banheira, esfregando vigorosamente o corpo, sem emitir nenhum som, com medo de que ele a ouvisse.
— Esther, pare!
Ele rapidamente se aproximou e segurou suas mãos, que estavam se machucando.
Esther, com os olhos vermelhos, tentou se esquivar, lutando com força e disse:
— Não me toque, estou suja...
— Você não está suja. — Marcelo disse em voz baixa, segurando seu corpo para evitar que ela se machucasse. — Você não está suja.
Esther só conseguia pensar na imagem de ser forçada na mesa, se sentindo enojada por todo o corpo. Só de ser tocada por Marcelo, ela se sentia impura e balançou a cabeça dizendo:
— Não precisa me confortar, eu sei que estou suja, até eu mesma me sinto nojenta!
Esther continuou esfregando seu corpo avermelhado.
— Esther.
Não importava o quanto Marcelo a chamasse, Esther não o ouvia.
Ela esfregava cada parte do corpo, murmurando repetidamente:
— Estou suja, preciso me limpar. Eu... — Esther repetia a mesma f