— Luiz, deixa pra lá, não precisa se preocupar com isso. — Disse Esther, soltando um suspiro leve.
Às vezes, até ela mesma não entendia Marcelo completamente. Bastava um encontro casual com colegas, e ele já ficava cheio de insinuações. Se ele fosse do tipo que aceitasse explicações, não teria se virado e ido embora sem mais nem menos.
— Luiz, obrigada por ter aparecido na hora certa e me ajudado. — Acrescentou ela, com um tom de gratidão genuína.
— Foi só uma pequena ajuda, não precisa agradecer. — Luiz respondeu, com um sorriso doce e acolhedor.
Luiz estava prestes a falar mais alguma coisa quando Esther, percebendo isso, foi mais rápida:
— Eu vou voltar para o meu camarote agora. A gente se fala depois, e te pago um jantar qualquer dia desses.
— Eu estou livre amanhã à tarde. — Luiz respondeu de imediato, levando a sério o que Esther havia dito, embora soubesse que provavelmente era apenas um gesto de educação.
Esther ficou surpresa por um momento, mas logo assentiu:
— Então, eu te