Domingos provavelmente nunca imaginou que Lorena não era aquela madrasta cruel que ele havia imaginado, mas sim uma mulher tão gentil e amável.
Aos poucos, o olhar de Domingos deixou de ser tão cauteloso e tenso como no início.
Natacha tinha a intenção de levar Domingos de volta para casa, afinal, ele era muito frágil e sua imunidade era baixa. Ficar fora por muito tempo poderia deixá-lo suscetível a infecções, e ela não queria correr esse risco.
No entanto, Lorena a chamou repentinamente.
Com uma expressão hesitante no rosto, ela falou em voz baixa:
— Natacha, você pode me fazer um favor?
Percebendo que Lorena precisava de algo, Natacha se abaixou e disse a Domingos:
— Domingos, a tia precisa conversar mais um pouquinho com a sua tia Lorena. Que tal voltar para o quarto e brincar um pouco com o seu tio?
— Tá bom. — Domingos assentiu obedientemente e voltou para o quarto.
Somente então Natacha perguntou:
— Lorena, o que você quer me dizer?
Lorena pediu, quase num