Henrique apertou ela com mais força de repente.
Era como se quisesse fundir ela com seus ossos e sangue.
— Isso não é possível. — Sua voz soou mais rouca, ele a abraçou com força. — Josiane, eu não vou me divorciar de você.
Josiane fechou os olhos por um momento, e disse:
— Então, liberte o Jacó.
Daquela vez, Henrique não fez nada, nem sequer falou.
Ficaram em silêncio por quase um minuto, até que ele a soltou, segurando seu rosto.
— Josiane, eu vou te compensar. O que você quiser, eu posso te dar, mas sobre essas duas coisas, não posso.
Josiane deu uma risada sarcástica.
— Você é tão hipócrita, né? Diz que pode me dar qualquer coisa, mas as condições que eu coloquei você rejeitou todas.
Henrique mordeu os lábios. Não reagiu às suas críticas ou zombarias.
Ele a olhou fixamente, observando as marcas de lágrimas em seu rosto, e estendeu a mão para limpá-las, murmurando:
— Josiane, você pode pedir outras coisas.
Josiane empurrou sua mão.
— Não me interesso por outras coisas.
Ao olhar para