A expressão de Josiane estava um pouco fria. Ela se afastou do seu braço, mas no instante seguinte, algo apertou sua cintura e ela foi puxada de volta.
As costas dela estavam coladas ao peito quente do homem, e sua respiração caía sobre sua orelha, quente e ardente.
— Para que acordar tão cedo? — A voz do homem de manhã soava mais rouca que o normal.
O que era ainda mais diferente era que Josiane sentiu que algo estava despertando.
Ela percebeu naturalmente aquilo, seu corpo se enrijeceu, e ela não ousou se mover, com medo de que ele, logo de manhã, perdesse o controle.
— Estou com fome. — Ela disse com uma voz sem muito tom, sem emoção.
Henrique a abraçou forte, e o calor de seu corpo parecia querer derreter ela.
— Eu também estou com fome. — Sua voz estava ainda mais rouca.
Josiane piscou, como se tivesse pensado em algo.
Ele não queria o divórcio, será que era porque ele ainda se interessava pelo corpo dela?
Será que, quando ele perdesse o interesse, seria o fim deles?
De repente, e