— Não grite! — A voz grave e magnética do homem soou, fazendo os movimentos de luta de Josiane pararem abruptamente.
Era Henrique!
Por algum motivo inexplicável, o medo em seu coração se dissipou de repente. Ela não resistiu mais, embora sua respiração ainda estivesse acelerada e seu corpo tremesse levemente de medo.
Henrique soltou sua boca e, sob a luz fraca, seu rosto bonito e imponente exibia uma expressão fria.
— Josiane, eu te dei permissão para se demitir? Você está tecnicamente faltando ao trabalho!
Os longos cílios de Josiane tremeram.
— Então desconte do meu salário. — Disse ela.
O rosto de Henrique escureceu de raiva. Ele agarrou o pescoço dela, forçando ela a erguer o olhar e encarar ele.
— Por que vendeu a casa?
Josiane detestava aquela posição. Tentou empurrar ele, mas ele era forte demais, impossível afastar ele.
— A casa é minha. Eu faço o que quiser com ela. O que isso tem a ver com você? — Josiane respondeu friamente
Se soubesse que ele investiria na região do distrit