O sol da manhã invadia suavemente as janelas amplas da cobertura D’Abruzzi, derramando sua luz dourada sobre o quarto onde agora repousavam, lado a lado, Alicia e Victor — exaustos e maravilhados. No bercinho ao lado da cama, o pequeno Victor D’Abruzzi Júnior dormia serenamente, embalado pelo calor do novo lar, cercado de amor.
Victor pai observava sua esposa com um olhar enternecido. Era difícil acreditar em tudo o que haviam vivido. Das desconfianças às reviravoltas, da entrega ao amor mais profundo... tudo parecia ter os conduzido até ali.
Alicia dormia com um leve sorriso nos lábios. Seus cabelos estavam espalhados no travesseiro e seus braços cruzavam suavemente o próprio corpo, como se abraçasse a paz. A gravidez havia transformado seu corpo, mas o olhar de Victor só via uma mulher ainda mais poderosa, mais bela — a mãe de seu filho, a dona de sua alma.
Ele se levantou devagar, pegou o pequeno Victor Júnior no colo com delicadeza e sussurrou:
— Prometo que vou amar você como amo