Maya
Acordei às quatro da manhã e, mais uma vez, assisti ao dia amanhecer. Era essa minha rotina há cinco anos. Levantei-me quando o celular despertou às sete e meia da manhã. Tomei meu banho, arrumei-me e desci para o andar de baixo. Na cozinha, liguei a cafeteira e quebrei os ovos na tigela, adicionando temperos e preparei a omelete, enquanto as torradas ficavam prontas.
Olhei a hora no relógio de pulso e vi que já passavam das oito e meia. A qualquer momento, Mary e Louise desceriam a escada correndo, animadas para o Quatro de Julho na casa do avô. A campainha tocou e eu já sabia quem era. Caminhei até a porta da frente e abri-a.
— Bom dia! — desejou Caleb sorridente, estendendo-me uma caixa de cupcakes.
— Bom dia. Entre.
Dei-lhe passagem e ele entrou.
— Acabei de passar um café e fazer omeletes. Vem.
Segui para a cozinha e ele me acompanhou. Caleb sentou-se à ilha e colocou a caixa com os bolinhos sobre ela. Servi uma caneca de café e lhe entreguei.
— Como está a Maria Fé?
— Você