Maya
Quando paramos à frente do prédio, saltei logo do carro indo até à portaria. Uma mulher saía com seu cãozinho para passear, então aproveitei a porta aberta e entrei.
— Oi, Chris — cumprimentei o porteiro que estava atrás do pequeno balcão de madeira do hall de entrada.
— Oi, Maya. Há quanto tempo não a vejo por aqui.
— Isso é verdade. — Sorri. — Sabe se a Grace está em casa? Eu liguei, mas ela não me atendeu. Só estou preocupada.
— Ela subiu há quase uma hora.
— Certo. Vou subir para vê-la.
— Vai lá. Acho que não preciso te anunciar. — Riu.
— Uma vida inteira de amizade tem seus privilégios — disse sentindo-me humorada, pela primeira vez no dia.
Entrei no elevador e subi até o sexto andar. As portas se abriram e fui até o seu apartamento tocando a campainha, mas ela não atendeu. Toquei outra vez e então escutei barulhos vindo lá de dentro. Esperei mais um minuto e finalmente a porta foi aberta.
— Maya — disse Grace surpresa ao me ver, amarrando as fitas que fechavam o robe de seda