Maya
— Maya? O que houve? — perguntou Allan preocupado, levantando-se da cama e vindo até mim.
Abracei-o e chorei de felicidade em seu peito. Seus braços me apertaram pela cintura contra seu corpo nu e grande.
— Fala comigo, por favor — implorou.
Soltei-o e o olhei. Allan secou minhas lágrimas delicadamente com seus polegares e encarou-me preocupado, enquanto eu ainda tentava recuperar meu fôlego e cessar o choro.
— Estou ficando preocupado. — Beijou minha testa.
— Desculpe-me, não quis preocupar você.
— Então diga o que aconteceu?
— É minha mãe...
— Ela está bem?
— Sim, está. Acredite, essas lágrimas são de felicidade. — Sorri abertamente. — Eu sei que nunca falamos sobre minha família, mas algo incrível aconteceu. Diria até que foi um milagre.
— Então me conte — pediu puxando-me para a cama.
Vesti meu robe e me sentei nela. Ele vestiu sua cueca e sentou-se a meu lado pegando minha mão.
— Minha mãe está muito doente. Ela teve um câncer de mama que foi curado, mas a doença voltou atac