Augusto encara Ângelo, de cenho franzido. O rumo daquela conversar o incomoda.
— Do que exatamente está falando? Estamos exportando café como nunca.
— Isso tende a acabar.
— Como pode saber? Por acaso agora se tornou adivinho? — Desdenhou Augusto.
— Não. Não me tornei — encarou o irmão com olhos apertados — Se você se desse ao trabalho de me considerar um homem de negócios, e não apenas um moleque gastador de dinheiro, saberia que não estou dizendo bobagem.
— Você? Um homem de negócios?
— Se a fazenda também não fosse minha eu bem que deixaria você se arrebentar inteiro. — Disse Ângelo, ruborizado.
— A fazenda será sua depois que trabalhar nela!
— Estamos correndo o risco de perdê-la! Eu sei o que estou dizendo. Se vendê-la agora, fi