Quase pulei de felicidade no pescoço de Candance quando ela entrou no centro cirúrgico. Eu estava na higienização para iniciar a cirurgia.
— Chegou bem? Está cansada.
— Mesmo se estivesse, lá fora está um caos. Que acidente, hein?
— Nossa, nem me fale. Perdi uma criança de três anos. Fiquei arrasada, mas não tinha como salvar.
— Jack foi com Deli buscar-me no aeroporto, mas, com a imprensa toda aqui, voltou para casa.
— E Deli?
— Ficou. As famílias com vítimas fatais estão inconsoláveis. Ela está ajudando com elas.
— Jack estava bem?
— Quer a sinceridade?
— Sim, sempre.
— Fisicamente, sim, mas não sei, achei-o meio estranho. Incomodado com algo.
— E pelo jeito, com o andar da carruagem aqui, iremos para casa, se tudo correr bem, só amanhã de tarde.
— Não quer passar uma mensagem para ele. Acho que talvez ele se sinta melhor.
— Estou sem celular aqui dentro do centro cirúrgico, doida, e no almoço de hoje ele ficou super estranho. Íamos sair, eu iria mostrar Lugano para ele, mas do nada