Mundo de ficçãoIniciar sessãoSophia não dormiu naquela noite. A chave antiga, gélida em sua mão, era a prova de que Alaric não era apenas um predador, mas também um jogador. Ele a havia libertado simbolicamente para que ela pudesse cavar a própria sepultura... ou a verdade.
O amanhecer trouxe a luz cinzenta e a determinação renovada. Sophia não podia mais fugir, mas podia armar-se com conhecimento.Ela se vestiu apressadamente e escondeu a chave no decote do vestido. Ao descer as escadas, encontrou Lady Margaret na sala de jantar, tomando chá com uma calma insuportável.— Dormiu bem, Sophia? — perguntou a tia, os olhos fixos nela.— Tão bem quanto se pode dormir sabendo que o anfitrião é um monstro e a tia, sua fornecedora de alimento.Margaret não reagiu à ofensa. — Sua honestidade é cansativa, Sophia. Aconselho que se ocupe na sala de música ou no jardim.— Prefiro a biblioteca.A tia não tentou proibir. Seu sorriso era seco. — À vontade. Mas lembre-se: este é um lugar de t






