O som na escadaria era o prelúdio da violência que se seguiria, amplificado pela acústica úmida e fria da gruta. Não eram apenas os passos leves de Margaret, mas o pisar pesado de homens armados, um presságio de que o confronto final havia chegado. O corpo de Alaric, embora resgatado do colapso pelo beijo de Sophia, ainda fervia em uma luta desesperada contra a fome, e o cheiro de vida humana fresca na entrada da caverna era um tormento.
Margaret surgiu na abertura da porta de pedra, acompanhada por dois caçadores robustos. Ela irradiava uma frieza vitoriosa. Os homens portavam armas improvisadas: um, um martelo de madeira e uma tocha; o outro, uma clava pesada. O terror era visível em seus olhos – eles esperavam um espectro, não uma criatura disposta a lutar.
— Aí estão vocês, ratos encurralados — sibilou Margaret, a voz cortante e triunfante. — Eu sabia que a memória de Diana o traria para o lar, meu amor.
Ela olhou para Alaric, que estava rígido, controlando cada músculo. Seu o