"Ele sabe sobre você? Sobre nós?" perguntou Isabella, a voz quase um sussurro.
Anya hesitou, um rubor sutil colorindo suas bochechas. "Não tenho certeza. Ele... nós nos aproximamos mais do que eu planejava. Há momentos em que sinto que ele está me estudando, não apenas como homem interessado em uma mulher, mas como alguém que suspeita de algo. E há outros momentos em que..." Ela parou, visivelmente desconfortável.
"Em que você sente que ele está sendo genuíno", completou Isabella, reconhecendo os sinais. O jogo de espelhos e máscaras estava ficando cada vez mais complexo.
"Exatamente. E isso me assusta, Bella. Não posso me dar ao luxo de desenvolver sentimentos reais por ele, não quando estamos tão perto de descobrir a verdade sobre seus pais."
Isabella estendeu a mão, apertando a de Anya em um gesto de solidariedade. Ambas estavam navegando em águas perigosas, onde o pessoal e o profissional, o emocional e o racional, se entrelaçavam de maneiras imprevisíveis.
"Há mais", continuou An