A porta da sala se abriu com um rangido baixo, quebrando o silêncio que envolvia a mansão. A figura que apareceu na entrada era imponente, com uma expressão séria que refletia tanto autoridade quanto uma ameaça velada. A luz fraca da sala parecia emoldurá-la, destacando suas características e revelando uma familiaridade inconfundível.
Arun imediatamente se colocou à frente de Bela, como se instintivamente a protegesse de qualquer perigo iminente. Bela, com o coração acelerado, tentou identificar a figura à sua frente, mas o homem estava parcialmente encoberto pela sombra da porta. O rosto, contudo, logo se tornou claro.
Era uma das últimas pessoas que ela imaginava encontrar ali.
— Arun, Bela — disse o homem com uma voz fria e controlada. — Não sei como chegaram até aqui, mas sei exatamente o que estão procurando.
O nome do homem ainda não estava claro para Bela, mas a presença dele, a maneira como tudo parecia tão orquestrado, indicava que ele estava profundamente envolvido no que qu