Zoey
Eu acordei com o toque insistente do telefone da suíte. Eram quatro e meia da manhã. Não era Henry; era o wake-up call que eu mesma havia programado. A conferência começava em poucas horas e eu precisava monitorar a correção do Sigma-7 antes do feed de dados da Europa ser ativado.
O pacote de pretzels de Henry estava quase vazio sobre a mesa, lembrando-me do nosso confronto silencioso no corredor. Ele não era apenas um CEO; era um homem complexo, lutando contra o que sentia. E o uso do meu nome, Zoey, naquele sussurro, ainda ecoava em minha mente.
Às 7h, Sophie ligou.
— Analista Sinclair, o Sr. Blackwood solicita que você esteja pronta às 19h. — O tom dela era conspiratório. — Há um evento de gala anual dos CEOs de tecnologia hoje à noite. Você deve acompanhá-lo.
Gala? Eu olhei para minha única opção de vestuário "formal": um conjunto de calça e blazer pretos que eu usaria em qualquer reunião de conselho.
— Sophie, acho que não tenho o traje apropriado.
— Não se preocupe — ela di