A noite do jantar finalmente chegou, e o nervosismo de Rosa crescia conforme o carro se aproximava da mansão. Sabia que estaria cercada por pessoas importantes, e mesmo que estivesse vestida como uma dama, sentia-se fora do lugar. O táxi, pago pela empresa, quando parou em frente à propriedade, ela não pôde deixar de ficar deslumbrada. A mansão era imensa, com detalhes arquitetônicos luxuosos e um jardim magnificamente iluminado, repleto de flores que sua mãe adoraria ver.
"Que lugar..." — ela pensou, admirando a grandiosidade do cenário à sua volta. Cada passo que dava pelo caminho de pedras a levava para mais perto daquele mundo que não era o seu.
De repente, seu telefone tocou, quebrando a calma daquele momento. Era Ricardo.
— Boa noite, senhor Trajano. — Ela atendeu.
— Já cheguei. Onde você está? — Ele ignorou o cumprimento de Rosa, soando impaciente.
— Estou no jardim. Onde o senhor está? Vou até você. — Ela respondeu.
— Também estou no jardim. Por que não a vejo? — Ele estava vi