18. Reconfortante
Os carros atravessam os portões da propriedade, e logo vejo minha mãe, meu pai e Elena nos esperando. O sorriso de Irina é largo, enquanto Roman mantém a expressão séria de sempre. Elena, por outro lado, praticamente salta no lugar ao nos ver.
Desço do carro e caminho até o outro lado, abrindo a porta para minha noiva. Estendo a mão para ajudá-la a sair, e ela hesita por um segundo antes de aceitar. Seus dedos estão frios contra minha pele quente. Assim que se põe de pé, ajeita o sobretudo sobre os ombros com um gesto gracioso.
Porra de mulher bonita. E o perfume dela... simplesmente perfeito.
— Seja bem-vinda à sua nova casa, querida — minha mãe diz, envolvendo Sophie em um abraço caloroso.
Sophie sorri e agradece educadamente.
— Estava com saudade, Sof! — Elena se aproxima animada, abraçando a loira com familiaridade.
— Eu também senti sua falta, Lena — a voz de Sophie soa baixa, mas sincera.
Meu pai apenas assente com a cabeça em um cumprimento discreto.
— Sophie estava muito ansio