A Arte da Dor

Alícia

Eu sou Alícia Lambertini, e hoje, o inferno tem um novo artista.

Marco Sila está diante de mim, ou o que sobrou dele. Um amontoado de carne pulsante, despido de orgulho, já sem dignidade. Cada gemido que escapa dos seus lábios rachados é como uma música macabra que embala o meu próximo movimento. Eu não sou cruel sem motivo. Sou a justiça de um nome, a vingança de uma família.

Alice e eu estamos lado a lado, como sempre. Duas metades de um mesmo todo, duas faces de uma mesma moeda. Ela brinca com os espetos, cravando-os como se decorasse um bolo de aniversário, enquanto eu deslizo os dedos pelo couro do chicote. Sinto a textura firme, a promessa da dor gravada em cada fibra.

— Agora é a minha vez, Marco — minha voz sai como um sussurro frio.

— Vamos ver como você reage ao toque da minha arte.

Ele arregala os olhos, mas não tem forças para lutar. Está acorrentado, humilhado, estuprad0, pelado, reduzido a nada. O chicote corta o ar, estalando contra sua pele já perfurada pelos e
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