Mundo de ficçãoIniciar sessãoLivro 1 Henry Sanchez tem um nosso desafio, conquistar Nara Ferrari! Uma mulher de pulso forte que está descobrindo o mundo dos negócios com 21 anos. Henry a quer, Nara suspeita que ele queira um casamento sob contrato e ela quer casar por amor. Restando para Henry conquistar o coração de gelo de Nara Ferrari. Não será uma tarefa fácil já que há outra pessoa querendo ser a nova Sra. Sanchez. O bilionário precisa proteger a sua amada e abafar os escândalos que estão por vim, caso ao contrário Nara não será aceita na família Sanchez. Segredos e mentiras, Nara será o teste de paciência para Henry, mas será também quem deixará nosso Bilionário um homem apaixonado. Livro 2 Nara Ferrari, uma jovem herdeira de 24 anos, está prestes a se formar em ciências contábeis e se casar com Henry Sanchez, um bilionário sério e poderoso. Ambiciosa e determinada, Nara enfrenta um desafio quando a tradicional família Sanchez exige que o casamento ocorra imediatamente após sua formatura, seguido de uma rápida gravidez. Dividida entre seu amor por Henry e suas próprias aspirações profissionais, Nara se vê pressionada a escolher entre seus sonhos e as rígidas expectativas familiares. Henry, influenciado pela família e pelo ciúme que sente com a aproximação de Lucian Viturino, um carismático empreendedor que se aproxima de sua noiva fazendo promessas que a encanta. Henry que até então era um homem de demonstrar pouco sentimento, o que também incomodava Nara, começa a mostrar seus ciúmes e controle sobre ela. Mas tudo tende a piorar quando Maria Clara, ex-namorada de Henry, volta à cidade com a intenção de reconquistar Henry.
Ler maisNara Ferrari
A raiva é algo que não consigo evitar, é tudo muito injusto, o trabalho deveria ter saído perfeito se não fosse pelo idiota do Kleber. Uma nota baixa logo no começo do ano? Pior, uma nota baixa no currículo escolar de Nara Ferrari? Não pode acontecer, não quando estudei e sei que mereço uma nota melhor. É o cúmulo ter meu currículo manchado por culpa de outra pessoa.
Sair da sala e não olho para trás é o mínimo ou mato aquele imbecil.
— Nara, você precisa se acalmar… — Sasha, minha amiga, vem atrás de mim.
— Não tem como, Sasha.
Aperto minha pasta com força contra o corpo. É preciso me lembrar que o MacBook está ali dentro, não vou ficar querendo as minhas coisas. Mas nada me impede de acertar a cabeça Kleber caso tenha uma oportunidade.
— Amiga, estamos no começo do ano. — Tenta me confortar. — Recuperar essa nota será fácil para você.
E seria mesmo. Mas me dá raiva porque me empenho para ser a melhor, entregar o melhor que posso e vem uma pessoa que não quer nada da vida e apenas gastar o dinheiro dos pais. Acaba atrapalhando o meu progresso e de quem quer algo a mais.
Dinheiro não é problema, minha mãe nos garantiu uma vida tranquila ao casar com Anthony Ferrari. Um homem maravilhoso que nos ama e não cansa de nos mimar, mas nem por isso fico na aba dos meus pais. A minha vergonha seria de ter que pagar além da mensalidade um valor a mais para não ser reprovada. Ah, não, essa vergonha não dou a eles.
Nem pensar!
— Ele me paga. — Rosno.
Faço faculdade de ciências contábeis, fala sobre dinheiro, é muito bom. E logo estarei pronta para os negócios. Sasha continua falando, querendo me acalmar, passamos pelos corredores e ela entra em um novo assunto.
— Amanhã teremos palestra daquele bonitão. — Ela ri. — Quero dizer do Henry Sanchez. Amiga, essa informação, tem que te animar.
Sasha está falando de um figurão bilionário da cidade, são famosos pela riqueza que possuiu, fácil de saber pelos negócios que tem, mais difícil de saber sobre eles em relação ao assunto pessoal. E nesse momento é quando menos quero saber, Kleber está muito enganado se pensa que deixarei essa vergonha passar.
— Ele é alto, sério e cabelos bem pretos e macios. — Sasha continua falando, suspirando sonhadora. — Bem, parece ser macios. — Sorri, envergonhada. — Nunca passei a mão em seus cabelos, mas um dia fui em um jantar que ele estava, sabia? E sei que é muito cheiroso.
Agito a mão no ar, cansada de ouvir sobre sua paixonite por esse homem.
— Ok, Sasha! Preciso ir agora. Talvez mais tarde continue me contando sobre esse homem aí…
Estou irritada demais para ver as outras aulas, é melhor ir para casa. Me apresso para virar no corredor e não dar espaço para Sasha continuar falando, mas não sai nada como meu plano. Porque ao virar no corredor, meu corpo se choca contra outra pessoa e acabo caindo no chão. Solto um grito curto e agudo, fechando meus olhos. Aí meu bumbum.
— Nara! Você está… — Sasha para de fala.
Abro meus olhos, olhando para a muralha que me jogou no chão. Seu maxilar firme se contrai sob um semblante muito sério, meu corpo todo se arrepia. O homem com as mesmas descrições feitas pela Sasha segundos atrás sabe colocar medo em alguém com um simples olhar. Porém, ver ele pessoalmente, minha amiga poupou muitos detalhes. É lindo e forte, mal-encarado com aquele maxilar firme.
Ele respira fundo, parecendo se controlar e abaixando para pegar minha pasta.
— Não olha para onde anda?! — Questiono, ele deveria estar me ajudando a levantar.
É bonito, mas cavalheirismo zero.
Seus olhos se estreitam, mas sua resposta não é imediata. Olhos castanhos escuros ficam presos em mim, tempo suficiente definido por ele.
— Cuidado como fala comigo, garota.
Garota?! Sou Nara Ferrari e é ele que tem que tomar cuidado.
— Desculpe, Sr. Sanchez. — Sasha diz apressada e me ajuda a levantar. — Minha amiga não quis falar…
— Quis sim. — Rebato, arrumando a roupa em meu corpo.
Toda essa minha raiva pertence ao Kleber? Sim, todinha. Mas o meu humor piora ao ser jogada no chão. Não tem como ignorar e usar uma bordagem melhor e sem brigas, mas meu corpo todo está vibrando querendo liberar essa adrenalina.
— Não deveria derrubar uma mulher jovial e…
— Louca? — Inclina a cabeça para o lado. — Não vou perder meu tempo com você, garota. — Faz questão de repetir a última palavra lentamente.
Ele percebeu que não havia gostado antes e agora menos ainda. Ergue a pasta em minha direção, também não vou perder meu tempo com ele. Mas é porque sou eu que não quero. Quando vou pegar ele solta a minha pasta no chão e dessa vez fazendo um barulho maior. Arregalo meus olhos, ele não fez isso! Cretino! Se meu notebook não quebrou antes, agora com certeza quebrou.
Henry Sanchez arruma o terno no corpo e passa por nós pouco se importando com o que acabou de fazer.
Aperto minhas mãos em punhos e me viro para xingá-lo. Sasha é rápida em colocar a mão na minha boca e me dando a chance de vê-lo ir embora com seu andar superior.
Idiota! Idiota! Homens são idiotas, é o que queria gritar com ele.
[...]
Ouço batidas na porta. Mais cedo pedi para que Helena, minha mãe, me deixasse sozinha e passei o resto da tarde no meu quarto. A maior parte do tempo foi estudando, não me considero nerd, entendo que preciso estar atualizada. Como o trabalho hoje foi em grupo a nota acabou sendo péssima, posso culpar Kleber facilmente, mas tinha outros no grupo que não ajudou em nada.
Detalhes: passei para cada um o que tinham que falar. Uma cópia e cola fácil e rápido, nem isso souberam fazer.
Não há uma cobrança na parte dos meus pais, mas sou uma pessoa ambiciosa com meus desejos para conquistar. Tenho 21 anos, uma mulher negra na flor da idade e rica. Muito rica. Quero ser tão bem sucedida como meus pais são.
A porta é aberta e Anthony aparece, sorrindo. Ele entra e fecha a porta.
— Posso saber por que minha florzinha não sai desse quarto?
Sorri com o apelido e o jeito de me tratar, não tem como segui estressada com Anthony perto. Afasto os livros dando espaço para que sente ao meu lado.
— Teve um dia difícil, querida? — Beija minha testa e passa o braço pelo meu ombro.
Me deixo ser acolhida por ele. Anthony é o melhor pai do mundo, ele me chama de florzinha, porque quando nos conhecemos era muito quieta e com o tempo floresci como ele mesmo diz. Não vejo meu pai biológico desde dos meus 12 anos, meus pais eram separados desde que nasci, só via meu pai quando ele queria. Dá para contar nos dedos.
Anthony chegou na minha vida quando tinha 13 anos e foi a melhor coisa que me aconteceu.
— Sim, mas vai se resolver.
— Quer me contar o que aconteceu?
— Nada de mais. — O tranquilizo. — Apenas mais um dia precisando dar o melhor de mim para pessoas que… poderiam ser extintas do mundo.
Anthony rir.
Sasha está certa, a nota pode ser recuperada. Agora aquele Henry Sanchez? Não quero Anthony se estressando com aquele ogro e sem cavalheirismo, amanhã passo no shopping e compro um notebook novo. Só quero esquecer o acontecido de hoje.
— Você é maravilhosa, meu amor.
— Eu sei. — Olho para ele, entendo muito bem. — As pessoas que não enxergam isso, pai.
Ele sorri mais e aperta minha bochecha.
— Logo vão ver, porque claramente o problema está nessas pessoas.
— Sim! — Praticamente grito de excitação.
Apenas Helena e Anthony realmente me entendem.
— Não demore muito, logo vamos jantar. — Se levanta. — Teremos cupcakes de sobremesa.
Fico mais animada, ele sabe que amo cupcakes. Após jantar com meus pais, me rendo ao sono, mas não sem antes fazer uma boa limpeza de rosto. No dia seguinte teria aulas na parte da tarde na faculdade, aproveito o tempo para passar no shopping e comprar um nono notebook. Me arrumo rapidinho, infelizmente não poderia aproveitar uma carona com meus pais saíram logo depois do café da manhã.
Na sala, um funcionário se aproxima com uma caixa grande em mãos.
— Encomenda para meu pai? — Pergunto a ele.
— Não, senhorita. É para você.
Estranho, pego o cartão, agradecendo e peço que deixe no sofá enquanto vejo no cartão quem havia entregado. Mas essas coisa só ficam mais estranhas, porque no cartão havia somente as iniciais “HS”. Minha curiosidade aumenta e não penso duas vezes em abrir a caixa, havia um MacBook, o último lançamento da marca da Apple.
Ergo uma sobrancelha com um sorriso surgindo em meus lábios.
Nara FerrariComo de costume ficamos perto de uma das montanhas de Aspen, um grupo de dez pessoas, mas que não passam todos juntos e dessa vez sou eu que não passarei. Por que tanta gente junta se não pretendem passar juntas? Nos fazemos essa pergunta há anos e mesmo assim marcamos.— E com quem vai esta? — Sasha pergunta curiosa.Pego a minha bolsa, minhas malas já estão lá fora.— Talvez te conte quando voltarmos para Nova York.— Mas é tão injusto…— Assim te dou tempo para se pensar no que vai me dizer quando eu perguntar sobre o que está acontecendo entre você e Zayn. — a encaro. — E quero a verdade.Ela se balança nos calcanhares.— Está parecendo a minha mãe.Aperto a bochecha dela, fazendo graça.— Sabemos que você às vezes precisa.Sasha revira os olhos.— Se cuida, ok?— Pode deixar.Eles tinham um passeio para ir ainda hoje, ficariam poucas pessoas, mas a maior parte do grupo iria. Zayn me cumprimenta de longe e abre a porta do carro para Sasha entrar, um problema para reso
Henry SanchezMeu motorista estava a minha espera, assim que o carro de Nara vai embora, entro no meu e sigo com meus compromissos do dia. A minha secretária me atualiza dos novos contratos que chegaram nesse meio tempo que estive fora, leio e assino alguns, rejeito outros e fico na espera de Soren trazer o meu pedido de ontem.Ele entra na minha sala quase no fim do expediente.— Peço desculpas pela minha demora, senhor.Deixo os papeis de lado.— Diga o que conseguiu. — apoio os braços no encosto da cadeira e lhe dou a minha atenção. — E espero que compense a sua demora.Soren senta a cadeira em frente a minha mesa.— A Srta. Mercury, fez alegações incomuns, apontando mudanças na Srta. Ferrari como se ela estivesse finalizando a faculdade e não que está no início. — me entrega a pasta preta. — Com a ligação do Sr. Molina, alguém do concelho fez alteração na fala de Regina Mercury. E como não é uma avaliação que virá a público, só iriam perceber e ser perceber no final do ano.Realme
Nara FerrariPor que todo espaço que divido com esse homem parece ficar pequeno de mais e quente? Coloco a minha bolsa entre nós, fazendo o papel de ser a muralha entre nós. Preciso me afastar dele quanto antes e não deixar minha cabeça imaginar o que nunca deveria sequer ter considerado.É preciso ser esperto para andar com o peixe grande, posso ter sido ingenua antes, mas não serei mais.— Sabia do casamento. — comenta.Havíamos ficado em silêncio por um bom tempo.— Só que esqueceu de falar que seus planos sempre foram Regina Mercury. — pensar nessa mulher eleva mais o meu humor. Não gosto dela. — Desculpe, mas no momento não sou muito fã dela.E claro que é pelo motivo de como falou de mim na minha apresentação. Ela deve está cismada comigo, é o único motivo, não quero ficar me achando, mas não deveria considerar o que ela falou.Na verdade, me sinto mal pela falta de defesa dos professores.— Planos dos meus pais e não os meus. — rebate. — Fui até você e propus o casamento.Henry
Nara FerrariFaz tempo que outro homem me abraça desse jeito, sem malícia e com cuidado, me fazendo me sentir protegida. E ele não me solta, nem quando o seu carro para de frente a minha casa. Não pergunto o porquê de não me levar para a sua cobertura, precisava de um tempo antes de voltar para casa e fingir que nada aconteceu.— Não vai poder fugir dessa vez. — diz como se pudesse ouvir meus pensamentos.— Não era os meus planos. — minto.Saio dos seus braços vendo que havia um carro luxuoso que não conhecia em frente a entrada de minha casa. O carro para e não espero que Henry abre a porta para mim, o que o deixa irritado, mas ele não diz nada.— O que está fazendo?— Vou entrar com você. Arruma o terno e caminha para a enorme porta.Corro atrás dele.— O que? — faço com que pare. — Não. Agradeço por tudo que fez por mim, mas posso lidar com tudo a partir de agora.Me olha, minhas palavras não o afetando em nada.— Meu pai está aí, quer lidar com os dois, sozinha?Fico paralisada, G
Henry SanchezNão espero que chamem os seguranças do hotel e tão pouco espero que me acompanhem. Trabalhar com gente devagar é a pior coisa que existe e não vou perder mais nenhum minuto sequer. Nara não atende as minhas ligações e é um sinal claro que mandou a mensagem e sua localização às escondidas. Tendo as informações que preciso, entro no elevador com Soren, o meu segurança particular e uma mulher que trabalha na recepção. Não é mais necessário ficar olhando a tela do celular e ansiar para chegar logo, mas saber com quem Nara está foi o estopim para todos ao meu lado sentirem a minha fúria. Se um dia me arrependido contratar Soren, não me lembro, atrás vem da localização me deu o lugar exato e o quarto que estão. Poupando a recepcionista de procurar o dono do apartamento.As portas do elevador se abrem e a mulher precisa correr na minha frente, nervosa, pega o celular para ver a senha para a porta.— S-senhor eu só preciso…Paramos em frente a porta branca.— É aqui?— S-sim, v
Nara Ferrari É difícil de respirar, fecho e abro a mão diversas vezes. Não foi um concelho construtiva. Oh, não ela me humilhou. Regina Mercury ficou três minutos falando unicamente de mim, como se eu fosse a pior entre a dupla. Somente ela falou, todos ouviram e quem pensava ao contrário não se impôs. Ela é a diretora chefe da empresa alimentícias de seus pai, uma convidada especial e dando a ela a liberdade de decidir qualquer coisa.E sei que foi implicância comigo, porque os professores vieram me elogiar o meu trabalho, mas não foram capazes de abrir a boa e dizer na frente de Regina.Tudo vendido!— Amiga, calma. — Sasha pede.— Você acha que… ela fez isso por causa do Henry?Havia contado tudo para a Sasha como foi o meu final de semana. Ela julgou minha maturidade, algo nada a ver com os cálculos.— Eu sinceramente… não sei. — Sasha senta do meu lado. — Zayn me confirmou que Henry e Regina não estão juntos.Depois da Sasha criar uma grande fanfic sobre mim e Henry, ela resolve
Último capítulo