O Monte Vauren se erguia diante deles como um desafio dos deuses — imenso, sombrio e pulsante com a energia da Alvorada Sombria. Relâmpagos dançavam no céu permanentemente encoberto, e o ar vibrava com eletricidade e algo mais antigo... algo primitivo.
Aedan sentia os Fragmentos da Lua reagirem. O colar em seu peito ardia com um calor crescente, como se estivessem à beira de um clímax. Seus sentidos estavam aguçados, mas também havia um peso sobre seu espírito — como se a montanha os estivesse testando antes mesmo do confronto.
— A torre fica no topo — disse Malrik, apontando com a espada. — É lá que Vharak está, ou o que restou dele. Mas o caminho está coberto por magia viva. Defesas que não obedecem a lógica, nem tempo.
Kaela observava as formações rochosas que se mexiam como músculos. — Essa montanha respira. Não é só pedra.
Lucas assentiu, sem conseguir esconder o medo nos olhos. — Isso aqui... parece um corpo. E a torre, o coração.
— Ou a mente — murmurou Elena, com a mão sobre a