Enquanto a lua plena mergulhava a Torre da Casa da Névoa em prata líquida, o Coração da Aliança repousava no centro do salão principal, irradiando uma luz suave que banhava cada rosto ali presente. Elena, Aedan, Kaela, Malrik, Nevara e Arinora formavam um círculo ao redor, seus olhares fixos no artefato que simbolizava não apenas esperança, mas também a responsabilidade de proteger tudo o que construíram.
Lá fora, a noite parecia ter ganhado vida. Os ventos da segunda aliança uivavam pelos corredores, sussurrando palavras antigas: pactos, renúncias, destinos. Mas, para além das muralhas da torre, centenas de pares de olhos aguardavam — figuras sombrias que se moviam pelas árvores, vultos em capas negras; os Devotos da Máscara e suas criaturas corrompidas.
— O portal está pronto — anunciou Malrik, rompendo o silêncio —. Encontrei inscrições no pátio sul. Elas indicam o local onde ele se abrirá. Mas… não será como os outros. Este portal exige sacrifício.
Elena ergueu o queixo, firme.
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