Valentina entrou no prédio da Marini Corp com os saltos firmes e a cabeça erguida. A aliança já não brilhava em seu dedo. Mas havia algo nela ainda mais intenso do que qualquer ouro polido: liberdade.
Ela agora era oficialmente a nova presidente, e o respeito vinha não por medo de Dante ou pelo sobrenome herdado — mas por ela ter provado que podia vencer em um mundo de homens poderosos… e sobreviver a Dante Marini.
Enquanto caminhava pelos corredores, os olhares se desviavam para ela. Uns em admiração. Outros em puro desejo. Ela notava, mas não se distraía.
Na sala de reuniões, a assessora anunciou:
— Valentina, o senhor Mateo Ricci chegou para a reunião das 10h.
Ela ergueu uma sobrancelha.
— Ricci? O investidor italiano?
— Sim. E ele disse que gostaria de conhecê-la pessoalmente.
Com um sorriso contido, ela assentiu.
Mateo Ricci era tudo que os rumores diziam: alto, cabelos escuros, olhar magnético, um sotaque que fazia até as palavras mais simples soarem perigosamente encantadoras.