OJO POR OJO... DIENTE POR DIENTE
Os guardas conseguiram se soltar daquilo que Luis os amarrou ao encontrá-los meio adormecidos. Eles entraram ao ouvir os gritos e pegaram aquele maldito do Luis, interrompendo assim a tortura de receber esses golpes e feridas no corpo. Adam já estava inconsciente quando cheguei. Observei a porta aberta, achei estranho, e vi essa cena: Luis sendo segurado pelos guardas e Adam, meu Adam, ensanguentado e inconsciente. Eu o abracei assustada, liguei para a clínica e pedi uma ambulância, dizendo que era para Adam, e Janna a enviou imediatamente.
Eu chequei o pulso dele, estava muito fraco, e fiquei com medo de que mais alguns golpes do desgraçado do Luis o matassem. A polícia também foi chamada e não demorou a chegar, mas quando olhei para Adam, percebi que ele não estava respirando. Desesperei-me e comecei a realizar a ressuscitação cardiopulmonar, já tinha feito isso três vezes e ele não reagia.
— Adam, reage, por favor, Adam, pelo amor de Deus, Adam — eu gritava assustada.
Na quarta vez