ANOS DEPOIS
— Adam, fica de olho na Dianne, por favor, as babysitters estão de folga hoje e os miúdos estão escondidos.
Eu baixava-me por todo o lado para os procurar.
— Sim, amor, eu tomo conta dela, vamos ver a Dianne vir ter com o papá que a adora.
— Papá, adoro-te, olha, eu sei usar o telemóvel, tira uma selfie.
Ela pôs o telemóvel debaixo da saia e eu ri-me ao ver o Adam a apressar-se para a impedir de tirar uma selfie das suas partes íntimas, ele agarrou-a e abraçou-a com carinho e olhou para mim.
— Acho que ela vai ser perversa como a mãe.
E a Dianne deu um pontapé e disse
— Papá, eu tenho o direito de tirar fotografias a mim própria, o telemóvel é meu.
O Adam olhou para mim com um risinho e disse
— Eu disse, rebelde, oh sim, rebelde ele saiu, mas meu amorzinho, aqui está o teu pai que não vai deixar que a tua rebeldia nos domine.
Olhando para toda aquela imagem de sentimentos de pai para filha, senti-me tão preenchida, o dinheiro não interessava nada, isto é um tesouro, a