Depois que Theo saiu, Luiza imediatamente recebeu uma ligação de Miguel, principalmente porque tinha medo que ele ficasse bravo, o que seria difícil de acalmar depois.
O telefone tocou por um tempo antes de ser atendido, mas do outro lado ninguém falou, esperando que ela iniciasse a conversa.
Luiza estava na escada, olhou ao redor e, vendo que não havia ninguém, disse baixinho:
— Amor, eu cheguei em casa.
Ela o chamava de amor, na verdade, para agradá-lo.
Ao ouvir isso, a frieza no rosto de Miguel diminuiu um pouco, e ele perguntou:
— Você não fez nada com ele depois que voltou, certo?
Ouça o tom de suspeita.
Luiza bufou:
— Você acha que dá para fazer alguma coisa em meia hora?
— Meia hora dá para fazer muitas coisas.
Luiza ficou sem palavras, irritada:
— Estávamos dirigindo o tempo todo, Miguel. Do restaurante até minha casa, você mesmo pode ver que leva cerca de meia hora de carro!
Miguel ouviu que ela estava irritada, riu:
— Estou brincando com você.
— Esse tipo de brincadeira não t