- Acho que seu tio ainda vai te procurar algumas vezes para causar problemas. Se lembre do que eles te fizeram. Não seja mais tão indulgente com eles. - Miguel aconselhou Luiza.
Luiza concordou com a cabeça, ficando ainda mais vermelha.
- Entendi.
- Então, por que você está tão corada?
Ele se aproximou, quase tocando seus lábios, tornando o clima ainda mais sugestivo.
Luiza, que estava nervosa, não ousou olhar nos olhos dele, fixando o olhar nos lábios dele.
- Não é nada. Por favor, me solte, eu ainda preciso te ajudar a se vestir.
- Você gosta de mim?
Ele sorriu de repente, como se tivesse entendido o que ela estava sentindo.
Luiza sentiu suas pupilas tremerem.
- Claro que não.
- Mas sua expressão diz o contrário. - Miguel levantou os cantos dos lábios. - Você percebeu que sou a única pessoa que trata você bem. Está apaixonada?
Ele a puxou para mais perto.
Luiza se sentiu muito desconfortável e virou a cabeça.
- Não me abrace assim, me solte.
- Você ainda não me agradeceu.