- Não! - Luiza voltou a si e correu para preparar o café.
Ela havia sido apenas intimidada pela presença do Sr. Souza, verdadeiramente impressionante, uma figura dominante da geração anterior.
- Vovô, seu café! - Luiza levou o café até seu avô.
O Sr. Souza pegou, saboreou um gole lentamente e perguntou:
- Eu estava bonito agora há pouco?
Luiza, pensando ter entendido errado, levantou a cabeça olhando para ele, surpresa.
- Agora há pouco, quando dei uma lição na amante, eu estava bonito?
O Sr. Souza perguntou com uma tranquilidade impressionante.
Luiza, sinceramente, respondeu:
- Estava bonito!
- Na verdade, você não deveria ter ficado assustada com ela. Aquele filho pode não ser do Miguel. - O Sr. Souza a lembrou.
Luiza refletiu por um momento:
- Se não é, por que ela arrisca enganar a todos? Não teme ser desmascarada no fim e acabar sem nada?
- O que você sabe? - O Sr. Souza pegou um pirulito da mesa dela para comer. - Ela planeja te derrubar primeiro, assumindo o lugar aos poucos. Qu