Ela lutava desesperadamente para afastar as mãos de Miguel.
- Como você sabe que fui eu que a maltratei? E não que ela consentiu? - Miguel respondeu com preguiça, envolvendo a cintura de Luiza com os braços, e ordenou de forma autoritária. - Diga a ele, foi por sua vontade, não foi?
Luiza ficou vermelha de vergonha, se recusando a falar.
Um vislumbre de raiva passou pelos olhos de Miguel, que pressionou o corpo dela contra o encosto do sofá, eliminando qualquer distância entre eles.
Luiza se assustou, sua respiração ficou ofegante.
Ele tinha percebido.
Luiza estava morta de medo.
- Você ficou louco? Ele ainda está na linha... - Ela estava indignada e envergonhada, desorientada pela proximidade dele.
- Por favor, não faça isso... - Sua voz estava chorosa.
Miguel sussurrou em seu ouvido, com um olhar intenso.
- Diga a ele, foi por sua vontade?
- Não. - Ela se recusou a dizer, como poderia enfrentar os outros depois disso?
Mas ela não falava, e Miguel continuava a provocá-la.
Luiza sentiu