- Divorciadas também podem ser empregadas.
Luiza quase cuspiu um gole de sangue velho.
- Miguel, você está doente? Trazer sua ex-esposa de volta para trabalhar como empregada, o que você vai fazer quando sua nova esposa chegar? Como você acha que ela vai se sentir?
- O que ela pensa não é da sua conta. Apenas faça seu trabalho seriamente e pague suas dívidas. - Dito isso, ele se levantou e saiu.
Luiza queria matá-lo.
Se sentou de volta no sofá, incapaz de evitar se sentir um pouco impotente e desanimada.
Como ela poderia acabar com um homem tão desprezível?
Não só não lhe deu um centavo no divórcio, como também queria pegar de volta até a bolsa.
Altas horas da noite.
Miguel abriu a porta do quarto e entrou.
A mulher na cama dormia profundamente, com as pernas longas estendidas sobre o cobertor, sem perceber que a barra do vestido havia subido até a cintura.
- Sempre chutando o cobertor.
Miguel balançou a cabeça, acendeu um abajur fraco, abriu o tubo de pomada sob a luz e aplicou cuidad