Viviane ficou paralisada:
— Você… Não está…?
— O quê? Decepcionada? — Disse Rafael.
Assim que Rafael percebeu algo estranho em seu corpo, ele correu para o banheiro e induziu o vômito. O calor que ainda sentia era apenas um leve resquício do efeito do medicamento.
— Se você estava bem, por que fez aquele teatro todo agora há pouco? — Perguntou Viviane.
Rafael sorriu de lado:
— Para ver a expressão de alguém passando da esperança à decepção e, em seguida, ao desespero. É divertido, não acha?
Viviane começou a tremer dos pés à cabeça.
— Você realmente tem coragem, né? Dá para ver. Ousou me drogar… mas que pena. Coragem você tem, mas cérebro? Nenhum! Idiota! Maya! — Chamou Rafael em voz alta.
— O que o senhor deseja? — Maya entrou prontamente ao receber o comando.
Viviane, apressada, tentou vestir a camisola, mas, na afobação, mal conseguia colocá-la, desajeitada e humilhada.
— Recolha as coisas dela e, em meia hora, quero ela e seus pertences fora daqui. Troque todas as senhas de acess