Marcos
Marcelo permeceu o caminho todo em silêncio.
Sinto que meu irmão está morrendo, está despedaçado por dentro.
Ele parece ser forte, é um grande homem de negócios, mas sem o grande amor da sua vida, é como se mais nada fizesse sentido. Ele se torna vulnerável.
Mau estaciono o carro e Pedro vem correndo ao nosso encontro.
Pula no colo de Marcelo que quase senta no chão do gramado.
Meu irmão permanece calado, tenta esboçar um sorriso e abraça forte o filho. Pedro percebe que algo não vai bem. Olha pra mim, mas não pergunta nada apenas retribui o abraço,
―Eu te amo Papai.
Essas palavras fazem Marcelo acordar de um transe.
―Eu também te amo filho...
Abraça novamente o pequeno e deposita um beijo em sua cabeça.
Ficamos todos em silêncio até que nossa mãe se aproxima.
―Meus filhos queridos venham, eu acabei de fazer um café.
―Obrig