Ares não soltou Clarice de imediato. Manteve-a no colo, as mãos percorrendo suas costas lentamente, como se quisesse memorizar cada curva molhada.
— Vamos sair daqui antes que a água esfrie… — murmurou contra o ouvido dela, mas o tom era mais convite do que sugestão.
Ele se levantou com ela nos braços, a água escorrendo em fios quentes pelos corpos até pingar no chão de pedra. Clarice instintivamente enlaçou as pernas na cintura dele, sentindo o corpo firme sustentá-la com facilidade.
— Vai me carregar assim até onde? — perguntou, o olhar desafiador, mas a voz carregada de expectativa.
O sorriso dele foi lento, quase predador.
— Até a cama… onde posso me deliciar com você até o momento de te marcar.
Cada passo que ele dava deixava um rastro de calor no ar, o som das gotas caindo ecoando pelo quarto silencioso. A luz das velas projetava sombras dançantes nas paredes, e o cheiro de madeira aquecida se misturava ao perfume dela.
Ao chegar junto à cama, Ares a deitou com cuidado sobre os