As sombras do campo de batalha se alongavam conforme o céu escurecia em tons vermelhos e prateados. A neve que um dia cobriu Thunderwoof havia sido substituída pelo cheiro de ferro, fumaça e terra revirada. A guerra dançava ao som de rosnados, espadas se chocando e feitiços cruzando o ar como relâmpagos.
No centro daquele inferno organizado, três figuras se destacavam entre a multidão — não pela aparência, mas pela força que pulsava ao redor deles.
O rei Kaelith.
Ashen de Arkhadia.
Idran, o ancião curandeiro.
Kaelith, em sua forma lupina, era um colosso negro de olhos rubros como brasas. Cada passo dele fazia o chão vibrar. Seu corpo parecia esculpido pelas próprias mãos da deusa, coberto por cicatrizes antigas e energia crua. Quando saltava, o impacto de suas patas quebrava costelas, lançava guerreiros no ar como folhas ao vento. Seu rosnado não era apenas som — era comando. Era lenda.
Ashen, por outro lado, lutava com o lo