O nascer do sol não trouxe alívio, apenas revelou a extensão das feridas. Thunderwoof despertava sob um céu cinzento, onde nuvens densas escondiam qualquer promessa de calor. As árvores balançavam devagar, como se a própria floresta lamentasse o que fora descoberto. O salão da Casa Central permanecia selado, iluminado apenas pelas runas douradas que Idran havia ativado na noite anterior.
Clarice não havia dormido.
Estava sentada à beira da varanda lateral, com os cabelos soltos, a capa dobrada sobre o colo e os olhos fixos no horizonte enevoado. Lyanna permanecia em silêncio dentro de si, em um tipo de vigília interior. Após a batalha com Soran, as marcas espirituais de Clarice ardiam como brasas ocultas sob a pele.
Ela sentia a presença da escuridão, mesmo com o corpo limpo e as feridas tratadas. Sentia como se o mundo estivesse... em transição. Como se o que era conhecido estivesse prestes a ruir.
O som de passos leves rompeu a quietude. Clarice não precisou olhar para saber quem er