Mundo de ficçãoIniciar sessãoLucas Park
Senti as lágrimas escorrerem antes mesmo de tentar contê-las. Elas simplesmente caíram, quentes, pesadas, urgentes. E pela primeira vez na vida eu não lutei contra elas. Não me importava que ela visse. Não me importava que aquilo me tornasse vulnerável, patético, fraco. Não me importava absolutamente nada além do fato de que ela estava respirando.
Não consegui resistir. Me aproximei devagar, levantando as mãos para tocar seu rosto — com medo de machucá-la por causa dos curativos, com medo de afastá-la mais, mas incapaz de não tocar. Segurei seu rosto com ambas as mãos, com mais delicadeza do que já usei para segurar qualquer coisa na vida. E então encostei meus lábios nos dela, num beijo suave, faminto, desesperado, apenas para sentir o gosto dela novamente.







