Mundo de ficçãoIniciar sessãoLucas Park
Quando olhei para a janela, percebi que o sol já tinha desaparecido, o céu escurecido sem que eu tivesse notado. O tempo havia escorrido como areia entre os meus dedos. Puxei o celular no ímpeto automático, mas a tela preta apenas confirmou o óbvio: estava descarregado há horas. Então ergui o olhar, buscando desesperadamente algum ponto de referência, até que o relógio enorme na parede chamou minha atenção — e, por Deus, como eu não tinha percebido aquela monstruosidade antes? Já passava das oito da noite. Fazia quase vinte e quatro horas que estávamos ali, presos naquele limbo, esperando que ela finalmente abrisse os olhos.
Me despedi de meu pai com um aceno curto e saí da sala quase tropeçando nos próprios pés. Eu não pretendia sair daquele hospital







