Mundo ficciónIniciar sesiónLucas Park
O barulho frenético dos aparelhos apitando, o choro inconsolável dela se rasgando pelo quarto, a porta se abrindo com força e uma equipe inteira de médicos invadindo o ambiente como se estivéssemos no meio de um desastre — tudo aquilo parecia absolutamente irreal. Eu não queria deixá-la de novo. Eu não podia. Não naquele estado, não quando ela tremia como se estivesse se desfazendo por dentro. Mas, ao mesmo tempo, eu sabia que qualquer movimento meu poderia atrapalhar. Era para o bem dela.
Era só por isso que eu não protestei quando as enfermeiras arrancaram Gabrielle dos meus braços, quando injetaram alguma substância no tubo ligado à veia dela, ou quando me afastaram, literalmente me arrastando para fora do quarto como se eu fosse mais um risco naquele ambiente clínico. Eu n&at







