Lucas Park
Desafiando todas as expectativas, enquanto me atormentava, observando a escuridão consumir tanto o quarto quanto a minha mente, senti o celular vibrar no bolso. Nunca era um bom sinal. Por que diabos nunca conseguia receber uma boa notícia vinda daquela merda de aparelho?
O identificador de chamadas nem precisava me dizer quem estava do outro lado. O frio cortante que percorreu minha espinha já se encarregava disso.
— É muita ousadia me ligar a essa hora — rosnei, rispidamente.
— Boa noite, senhor Park — ouvi sua risada. — Não parece de bom humor.
— Vai se foder, seu filho da puta! — Bravejei, com o sangue fervendo.
— Talvez eu faça isso... na próxima vez que a encontrar. — Ele deixou a provoca&cced