Estella...
O intestino de Pedro, a essa altura, deve estar completamente limpo. Se existia algo dentro dele, foi embora sem nem olhar para trás. E eu? Bom, por fora, sou a namorada preocupada; por dentro, estou morrendo de rir.
— Fiquei triste, me deixou sozinha o evento todo… Mas eu entendo, você estava passando mal — digo, subindo as escadas ao lado dele, forçando um olhar solidário.
Pedro solta um suspiro sofrido.
— Mal? Pensei que fosse morrer! Nunca senti tanta dor na minha vida.
Faço uma expressão pensativa.
— Deve ser alguma virose… Mas não se preocupe, vou pedir para Olívia preparar um chá para você, meu amorzinho — murmuro, deslizando a mão pelo rosto dele com carinho falso.
Ele me olha, pálido como um fantasma, os olhos cheios de desespero.
— Quando eu pensava em sair do banheiro, a cólica cortava minha barriga… Foi desesperador! Nunca fiquei assim antes.
Forço um suspiro dramático, segurando a vontade de rir.
— Poxa, amor… Que coisa, né?
Que coisa mesmo. Quem diria que um l