PESADELO
Eu estava furioso.
As marcas no corpo de Amélia eram um lembrete vívido da crueldade de Agenor.
Eu não podia deixar isso passar.
Com Maicon e PH ao meu lado, avancei pela comunidade até a casa de Agenor, que ficava num bairro próximo.
Ao chegarmos à porta de madeira surrada da casa de Agenor, não hesitei. Bati com força, o som ecoando pelo corredor estreito. O silêncio que se seguiu foi tenso, até que a porta se abriu lentamente.
Agenor, um homem robusto e com uma expressão endurecida pelo tempo nas ruas, olhou para mim com surpresa e uma ponta de medo. Antes que pudesse dizer uma palavra, o empurrei para dentro, Maicon e PH o seguindo de perto.
— O que é isso? Quem são vocês? — Agenor tentou soar confiante, mas sua voz falhou ao ver meu olhar incisivo.
— O seu pior pesadelo, filho da puta! — Rosnei, avançando com punhos cerrados.
Ele recuou, tentando se defender, mas meus socos caíam com força.
Maicon e PH seguraram Agenor contra a parede, impedindo qualquer tentativa de fug