Epílogo
James Bellerose
Às vezes, eu me pego pensando em como tudo começou.
Um contrato.
Um maldito contrato de namoro e virgindade.
Se alguém me dissesse naquela época que aquele documento ridículo mudaria completamente a minha vida, eu teria rido ou mandado a pessoa direto para o inferno.
Hoje, anos e anos depois, estou aqui, sentado no meu escritório, com o mesmo contrato nas mãos.
O papel já amarelado, as letras meio apagadas… mas ainda é o mesmo papel que foi capaz de mudar toda a minha vida.
Guardei como lembrança, ou talvez como uma lição de vida.
Porque foi ali que tudo começou, a história mais importante, a da mulher que me ensinou que amor não se assina, não se compra, se sente.
E como se sente, senti com cada milímetro do meu ser.
Lembro-me da Louise naquele primeiro dia:
tão tímida, até com medo, mas determinada a ajudar a tia, e era tão irritantemente teimosa, tão linda.
Eu achava que podia controlar ela, colocá-la dentro de um acordo, de cláusulas, dar limites.
Apenas pa