A tempestade caiu no exato momento em que seus lábios tocaram os meus.
Não foi um beijo suave, nem romântico. Foi um rasgar de pele e fogo. Foi possessão. Fome. Um grito calado vindo das profundezas do nosso desejo reprimido. Damon me beijou como se eu fosse o ar que ele precisava para continuar existindo. E eu correspondi com toda a sede que carregava desde o instante em que seus olhos me encontraram naquele bosque.
A chuva começou a cair pesada, tamborilando contra o parapeito de pedra da varanda. Mas não nos importamos. Nossos corpos estavam colados, nossas bocas se devoravam com urgência animalesca. A seda do meu vestido colava na pele conforme a água nos encharcava, e ainda assim eu queria mais. Mais dele. Mais daquele toque que fazia meu corpo queimar e minha alma se contorcer de prazer.
Damon passou os braços pela minha cintura e me ergueu como se eu não pesasse nada, me pressionando contra a parede. Seu quadril roçava no meu, e eu podia sentir sua ereção, rígida, latejando con