Capítulo 12

Os dias passaram correndo, minha irmã evitava olhar na minha cara e a minha avó ia aos poucos aceitando o golpe que levamos, foi me perdoando por um pecado que eu quase cometi.

E eu a cada dia que passava ficava encarando a minha janela e a varanda do meu quarto torcendo para que ele subisse para eu ter um pouco dele, mesmo que fosse um quase nada, mesmo que fosse algo que eu não estava preparada para sentir e nem ouvir.

Mas ele não veio.

As mensagens cessaram, e tudo o que eu tinha era uma garrafa de vinho e a tristeza da madrugada por ninguém da minha casa falar comigo direito.

Foda.

O que minha mãe estava achando de onde ela estava?

E eu ainda fui capaz de prometer que eu iria ajudar a minha irmã a ficar com o meu futuro marido, seria uma desquitada andando por aí.

Tentei me concentrar na possibilidade que eu tinha de ter uma liberdade nunca antes vista ou sonhada por ninguém.

Tudo bem, parecia um preço pequeno a ser pago pela minha liberdade.

O dia do casamento finalmente chegou,
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