O silêncio que se seguiu à voz de Sarah Williams foi absoluto, sufocante. Lila sentiu o mundo inclinar sob seus pés, o chão de concreto parecendo se dissolver. Aquela voz—uma voz que ela havia passado sete anos tentando esquecer, uma voz que assombrava seus sonhos—era impossível. Sua mãe estava morta. Ela havia visto o caixão. Havia jogado terra na sepultura.
"Não." A palavra saiu de Lila como um gemido ferido. "Não, não, não. Ela está morta. Mamãe está morta."
Thomas pegou o telefone do chão com mãos trêmulas, seu rosto uma máscara de choque e traição. "Sarah. Você... como... por quê?"
A risada veio novamente, aquele som gelado que não tinha nada da mulher calorosa que Lila se lembrava. "Oh, Thomas. Sempre tão previsível. Sempre tão cego. Você realmente achou que eu morreria numa cama de hospital, defininhando por você? Eu tinha planos maiores, querido. Muito maiores."
"Você fingiu sua morte." A voz de Thomas estava vazia, oca. "Deixou nossa filha pensar que você estava morta. Deixou