Andreas
A claridade invade algumas brechas das persianas do meu quarto e incomodado, pressiono os meus olhos, fazendo-me levar o meu antebraço para o meu rosto. Logo sinto a sua presença. Com muita calma ela se aproxima e sobe na cama, deixando um beijo suave nos meus cabelos, e no rosto.
— Bom dia, querido!
Sua voz meiga e suave sussurrada nas primeiras horas do dia faz o meu coração se comprimir. A verdade é que não quero abrir os meus olhos e perceber que esse é apenas mais um sonho. Um sonho doce. É doloroso saber que ela não está mais aqui comigo e que nunca mais a tocarei outra vez.
— Vamos, querido, não seja preguiçoso. — Ela resmunga divertida e a sinto sorri conta a minha pele.
Com uma respiração profunda, me viro na cama, porém, mantenho os meus olhos fechados porque preciso de um pouco mais desse momento. Desse seu toque, de ouvir os seus sons. Deus sabe o quanto quero senti-la meus braços só mais uma vez. E que saudades de ter os seus lábios macios nos meus, de sentir o se