Andreas
Isso.
Penso, secando as minhas mãos. Logo a porta da sala se abre outra vez e a médica desconhecida adentra o cômodo. Ela começa a se livrar das vestes cirúrgicas, largando-as dentro de um cesto e logo os fios de cabelos castanhos com algumas mechas cor de caramelo caem como uma linda cascata sedosa por suas costas. Então ela se livra da máscara e eu franzo a testa, percebendo quem ela realmente é e sem qualquer explicação o meu sangue ferve. Mas não de um jeito excitante. Portanto, antes que ela consiga terminar de se lavar, seguro firme no seu pulso e a arrasto para fora da sala, escutando os seus resmungos e reclamações no processo e a tranco dentro do meu consultório.
— Abre a droga dessa porta ou eu vou gritar! — Ela ameaça. Seu olhar furioso me encara com brutalidade, porém, mantenho a calma fria de sempre, mesmo querendo