Giovanna
— Não é óbvio? Eu vim para te devolver a droga do dinheiro que você deixou na porra do quarto de hotel! — O homem grunhe em desagrado. — Quem você pensa que eu sou, seu... Idiota?! Seu... escroto do caralho?! — rosno entre dentes. Em resposta, ele fica de pé e ergue as suas mãos.
— Ok, entendi que esteja chateada...
— Chateada não, eu estou puta mesmo!
— Não me entenda mal, ok? — Ele diz com desdém. — Eu só quis te agradecer a noite bem calorosa que tivemos.
— EU NÃO SOU A PORRA DE UMA PROSTITUTA! — berro, mas sem gritar.
— Abaixe o seu tom de voz! — range baixo e entre dentes.
— Você ainda não me ouviu gritar, Doutor.
Um sorriso safado se abre nos seus lábios.
— Ah, eu ouvi sim e foi... fabuloso. — Sinto as minhas bochechas queimarem. — E eu não disse que você era uma prostituta.
— Você pagou pela noite de sexo, seu escroto. Como você chama isso?
— As pessoas não costumam fazer as coisas de graça... como é mesmo o seu nome?
Mas, que filho da puta!
— Giovanna Fontana — ranjo.