Giovanna
A aspereza da sua voz entra nos meus ouvidos me faz abrir os olhos que eu sequer havia percebido que fechei. Irritada, grunho em desagrado, largando o tecido com desdém. Respiro fundo e me afasto da vitrine para ir ao encontro de Alba. No ato, sacudo a cabeça para jogar esses pensamentos para bem longe de mim.
Meu Deus, Giovanna, o que você está fazendo, garota?!
***
No dia seguinte…
— Nessa noite não existe limites, Gio. — Alba grita mais alto que o som da boate lotada, enquanto balança seus braços para o alto, seguindo o ritmo de uma música dançante. — Nós vamos beber todas. Eu quero que a minha última noite de solteira seja memorável! — E de repente mergulhamos em um mar de corpos suados, no meio de uma pista de dança que mal dá para se mexer. O seu corpo rala no meu e decido me levar por esse momento.
— Uhuuu!! — grito envolvida por essa vibe animada e viro o meu copo na boca.
É como se todas as vozes finalmente se calassem dentro da minha cabeça. Eu simplesmente não con